sábado, 27 de dezembro de 2008
sexta
Surge então uma imagem de ácido na minha cabeça. O figurino não é mais o mesmo, o destino dos olhares também alteraram... Na Casa passei por tudo: amor e ódio ao mesmo tempo. Depois a segunda-feira, a ressaca por que quebrei tudo: a minha cabeça doída, as amizades que se foram, a noite que não voltou mais, tudo de ruim e de bom também... os olhares trespassados por mim. Depois veio a sexta-feira... mais ácido e eu também. é o clássico.
domingo, 21 de dezembro de 2008

lima barreto
"Veio-me repentinamente, um horror à sociedade e à vida; uma vontade de absoluto aniquilamento, mais do que aquele que a morte traz; um desejo de perecimento total da minha memória na terra; um desespero por ter sonhado e terem me acenado tanta grandeza, e ver agora, de uma hora para outra, sem ter perdido de fato a minha situação, cair tão, tão baixo, que quase me pus a chorar que nem uma criança. (...)Eu me tinha esquecido de mim mesmo"
"Na rua, Clara pensou em tudo aquilo, naquela dolorosa cena que tinha presenciado e no vexame que sofrera. Agora é que tinha a noção exata da sua situação na sociedade. Fora preciso ser ofendida irremediavelmente nos seus melindres de solteira, ouvir os desaforos da mãe do seu algoz, para se convencer de que ela não era uma moça como as outras; era muito menos no conceito de todos. (...) Num dado momento, Clara ergueu-se da cadeira em que se sentara e abraçou muito fortemente sua mãe, dizendo, com um grande acento de desespero:- Mamãe! Mamãe!- Que é minha filha?- Nós não somos nada nesta vida." Todas nós temos um pouquinho de Clara dos Anjos... salve Lima Barreto...
PARA TIAGUETES
você
cansei de falar de você... aliás falar e fazer de você tudo de mim...
vou falar e lembra de Lima Barreto... cansei.
vou falar e lembra de Lima Barreto... cansei.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
hoje o sol saiu por algumas horas... estou a tomar um floral tentando beijar flores artificiais que viraram essências mortas no álcool, alías no brandy...
assim como lavei roupas e ouvia nana caymi fiz questão de não lamentar sua ausência... ontém fui assistir a um concerto de música clássica... me embrenhei nas notas e nos instrumentos que
sabia que existiam só na imaginação e nos sons, nunca na minha visão.
Meu coração tremeu e atormentou-se, mas apenas por alguns segundos, quando o telefone tocou e vi seu número... desespero silencioso.
Sai... a chuva cai... minha flor apareceu e falou comigo... fiquei feliz e perdida... chuva...chuva...chuva
assim como lavei roupas e ouvia nana caymi fiz questão de não lamentar sua ausência... ontém fui assistir a um concerto de música clássica... me embrenhei nas notas e nos instrumentos que
sabia que existiam só na imaginação e nos sons, nunca na minha visão.
Meu coração tremeu e atormentou-se, mas apenas por alguns segundos, quando o telefone tocou e vi seu número... desespero silencioso.
Sai... a chuva cai... minha flor apareceu e falou comigo... fiquei feliz e perdida... chuva...chuva...chuva
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
crise?amor?
que crise é essa? mais uma tatuagem. Mais um pedaço de Lima Barreto na minha vida... ah...! agora dispenso a clarice lispector e o vinicius de morais táh?! meu mote é o Lima... a chuva... a espera pelo sol e mais uma cerveja...aquele amor que tinha antes virou novela das oito, próximo e que chegou ao fim...
Um dia desses me apareceu uma musa, que logo se perdeu na madrugada ( que saudade). Também me apareceu uma confusão...meu coração palpitando... um trago de uma coisa forte e galopante, mais uma dose que me fez ver dragões, o peito explodir, uma tentação... um dia amanhecer aceso.
Perdi meus olhos abertos, os encontrei adormecidos e entorpecidos.
Penei. Bebi. Chorei. Sorri. Perdi. E estou assim: jogada pra quem quiser me levar.
Espera aÍ: me levar pro infinito das coisas vivas... Táh?!
Valériacristinas
Um dia desses me apareceu uma musa, que logo se perdeu na madrugada ( que saudade). Também me apareceu uma confusão...meu coração palpitando... um trago de uma coisa forte e galopante, mais uma dose que me fez ver dragões, o peito explodir, uma tentação... um dia amanhecer aceso.
Perdi meus olhos abertos, os encontrei adormecidos e entorpecidos.
Penei. Bebi. Chorei. Sorri. Perdi. E estou assim: jogada pra quem quiser me levar.
Espera aÍ: me levar pro infinito das coisas vivas... Táh?!
Valériacristinas
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
uma classica constipação em tempos de outono
Com o frio a bater à porta quero responder-lhe com um sorriso, mas respondo com uma constipação.
Sem imposições quero rir só porque sim. Não ir a lado nenhum. Acordar e adorar segundas-feiras. Quero, sobretudo, que a minha cabeça continue redonda para os meus pensamentos mudarem de direcção.
Patrícia Santos
Sem imposições quero rir só porque sim. Não ir a lado nenhum. Acordar e adorar segundas-feiras. Quero, sobretudo, que a minha cabeça continue redonda para os meus pensamentos mudarem de direcção.
Patrícia Santos
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Aqui...
Aqui ... é mais um dia ... que dia? penso é mais uma noite... madrugada... tive pensando e lendo. aliás as madrugadas são uma constante na minha trajetória de vida...
madrugadas doídas...felizes...adormecidas...obcecadas...sexuais...só...entorpecidas...
Leio então Lima Barreto que fala da morte regrada a ópio de uma coquete lá nos idos anos 20, num Rio de Janeiro que deixou de existir e penso: quem vai escrever sobre os amores regrados a tanta desgraça e solidão, sorrisos e dedicação, alcool, drogas e sonhos...solidão e contenção...quem vai escrever sobre nós...
madrugadas doídas...felizes...adormecidas...obcecadas...sexuais...só...entorpecidas...
Leio então Lima Barreto que fala da morte regrada a ópio de uma coquete lá nos idos anos 20, num Rio de Janeiro que deixou de existir e penso: quem vai escrever sobre os amores regrados a tanta desgraça e solidão, sorrisos e dedicação, alcool, drogas e sonhos...solidão e contenção...quem vai escrever sobre nós...
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