quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pensava em como foi duro tirar você de meu corpo, alma e coração.
Doeu muito. Foram  nove meses e alguns dias, durou mais que a gestação de meu filho,como um vício... Assim como o álcool, você exalou.
Restou a ressaca como numa noite mal dormida e sofrida, como muitas que vivi a seu lado e que
de nada adiantaram, amanheceram e o vazio ficou.
Tão somente acordada agora vago na felicidade de quem encontrou no fim uma estradinha empoeirada e seca, mas quando vem a chuva fica fértil de novo. Após um longo e ressecado inverno.
Olho para você no retrato digital, virtual e paralisado.  logo ali postado no passado uma imagem agora sem sentido. Imagem só, corpo e amor que não existe mais.