domingo, 30 de novembro de 2008
Então mais um dia que passo em claro... claro! caminho em lágrimas durante a madrugada, parece que não vejo o fim... vi rostos e corpos à mostra e me senti mais uma entre outras ...nada me impacienta mais. Vivo um dia depois do outro. Não espero. Caminho. Choro. Me nego o tempo todo. Penso no fim. Vejo seus olhos. Me apaixono de novo em um breve instante e admitido que tenho mais um pequeno espaço de tempo. Quando acordo na minha pequena manhã ébria não sinto mais nada. Me desencorajo de novo. Espero. O curto espaço de tempo que tinha de me apaixonar de novo por um breve instante deixou de existir...lá atrás.
domingo, 23 de novembro de 2008
Falo na madrugada assim: queria ser escritora ao invés de beber tanto assim.passa a madrugada...levanta a manhã. queria ser só mais uma mulherzinha...fazer comida... beijar o marido, ir ao supermercado, catar as bostas do gato... sorrir... abrir o portão e o ver partir...voltar pra dentro da cozinha e chorar o sexo que não fiz... as bocas que deixei de beijar...a droga que deixei de usar...as mulheres que não amei...aí sento na cama esquecendo a manhã que levantou... abro a porta do quarto... vejo o nada que é minha casa...o gato que me olha desconfiado...a música...o silêncio ... me olho no espelho... vejo meus olhos que estão ressaquiados...sinto uma alegria vagabunda e prostituta de ser assim mesmo: não existe limite nenhum além de mim mesma... nada além...fecho a porta do banheiro deixando a madrugada pra trás.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
assim caminha o relogio das horas... oras...
Hoje o tempo já não exite embora exista a canalice...das horas.
E mais uma vez bafão...
E mais uma vez bafão...
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