participei de sua vida...brindei as madrugadas. Quis ser mais e menos ao mesmo tempo...te amei e amo como o
todo...o tempo se foi..o alcool secou...restou aquela melodia: saudade.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
poesia e cicatriz
poesias e cicatrizes é o que tento curar ...
poesia sempre as recolho na frente do espelho quando choro e as lágrimas nao descem...
as cicatrizes sempre estão lá quando tiro a maquiagem que encarna meu coração...
poesia sempre as recolho na frente do espelho quando choro e as lágrimas nao descem...
as cicatrizes sempre estão lá quando tiro a maquiagem que encarna meu coração...
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
pra tirar as amarras da amargura: o bom e velho samba
Fui ouvir música, junto levei a distancia e a meio metro do caminho dancei como louca... Estava afastada do alcool e me restava brindar coca-cola, aquilo me afligia o coração e vi sua sombra na fumaça de cigarro e de medo que embrulhava meu estomago. Cogitei Nelson Rodrigues, Cartola e até Allan Kardec pra me explicar meu estranho impulso de querer-te de novo...assim foi indo até me entregar tremula as tuas palavras e a minha boca a sua... o passado ficou desbotado, a boca amarga virou doce, a sala não tinha mais ninguem...só nós, corpo e sentido... fumaça.
domingo, 5 de dezembro de 2010
di
Tenho feito muitas caminhadas ultimamente, considero as ruas como nobre passatempo. Um dia desses fui até um presidio, tenho de voltar lá todas as segundas e sempre me surpreendo pela banalidade dos homens. Volto a dizer, a rua pra mim é mero passatempo, mas um vai e vem carregado de outros nomes, sexos e vaidades. Sempre me lembro de Platão ao entrar no pavilhão onde por duas horas, fico ( digo ficamos, somos uma equipe de 3 mulheres) aguardando com livros e materiais de arte, os presos chegarem para trabalharmos. É, as vezes surreal por que nos deslocamos alguns quilometros para falar de arte, de beleza, pra quem já na brutalidade,praticou a estética do desprendimento e da aniquilação. Ali guardado dentro da cela e do coração existem resquícios de homens, de dias que foram crianças e das tolices da juventude. Todos os homens, que compratilham as aulas, defendem o repensar, a escutatória ( assim como Rubem Alves) e o fim das lacunas preenchidas com o álcool.
É possivel perceber o cheiro e o gosto do arrependimento, da amargura e da culpa, assim como percebemos o cheiro de gente amontoada quando chegamos na entrada do pavilhão.Fica o ócio que pena na reconstrução e sedimenta o tempo também encarcerado. São homens, todos nós ali, no pátio do pavilhão. Eu carrego minha culpa, minha tensão em relação ao amanhã, as mágoas dos erros e me vejo neles também. As vezes vejo as sombras remedidas e algumas sementes de dente de leão que cismam livres, nos esnobando porque podem voar e tentar germinar naquele cimento sujo e federonto.
É possivel perceber o cheiro e o gosto do arrependimento, da amargura e da culpa, assim como percebemos o cheiro de gente amontoada quando chegamos na entrada do pavilhão.Fica o ócio que pena na reconstrução e sedimenta o tempo também encarcerado. São homens, todos nós ali, no pátio do pavilhão. Eu carrego minha culpa, minha tensão em relação ao amanhã, as mágoas dos erros e me vejo neles também. As vezes vejo as sombras remedidas e algumas sementes de dente de leão que cismam livres, nos esnobando porque podem voar e tentar germinar naquele cimento sujo e federonto.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
os dias
Os dias estão ficando cada vez mais pequenos e corridos. Os dias, meus, passam em regime de fome, explico: cada grão de segundos, cada gota de minutos e o peso das horas, vão, engolidos por mim, na correria da sobrevivência, agora penso mais na subvivência. Está dificil.
Pra mim, sempre só...Quero a eternidade do passado de memórias, mortas.
Meu filho cresce, logo,logo será um homem...Penso se não terá também a fome das horas, dos dias, do fim. Talvez sim, talvez não...Ele escreverá seu tempo, sua história.
As minhas foram quase todas ácidas e doce...agridoce.
Pra mim, sempre só...Quero a eternidade do passado de memórias, mortas.
Meu filho cresce, logo,logo será um homem...Penso se não terá também a fome das horas, dos dias, do fim. Talvez sim, talvez não...Ele escreverá seu tempo, sua história.
As minhas foram quase todas ácidas e doce...agridoce.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Pensava em como foi duro tirar você de meu corpo, alma e coração.
Doeu muito. Foram nove meses e alguns dias, durou mais que a gestação de meu filho,como um vício... Assim como o álcool, você exalou.
Restou a ressaca como numa noite mal dormida e sofrida, como muitas que vivi a seu lado e que
de nada adiantaram, amanheceram e o vazio ficou.
Tão somente acordada agora vago na felicidade de quem encontrou no fim uma estradinha empoeirada e seca, mas quando vem a chuva fica fértil de novo. Após um longo e ressecado inverno.
Olho para você no retrato digital, virtual e paralisado. logo ali postado no passado uma imagem agora sem sentido. Imagem só, corpo e amor que não existe mais.
Doeu muito. Foram nove meses e alguns dias, durou mais que a gestação de meu filho,como um vício... Assim como o álcool, você exalou.
Restou a ressaca como numa noite mal dormida e sofrida, como muitas que vivi a seu lado e que
de nada adiantaram, amanheceram e o vazio ficou.
Tão somente acordada agora vago na felicidade de quem encontrou no fim uma estradinha empoeirada e seca, mas quando vem a chuva fica fértil de novo. Após um longo e ressecado inverno.
Olho para você no retrato digital, virtual e paralisado. logo ali postado no passado uma imagem agora sem sentido. Imagem só, corpo e amor que não existe mais.
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